Joan Miró (pintor e escultor, 1893-1983)
Miró foi sem dúvida, um dos mais destacados escultores e pintores surrealistas espanhóis, junto com Salvador Dali. Sua obra tende para a arte abstrata e seus trabalhos mais conhecidos tomam formas muito coloridas, sugerindo movimento contra um fundo escuro. Além disso, também trabalhou com cerâmica e criou enormes painéis decorativos para o edifício da Unesco em Paris.
Iniciou sua formação na escola de La Lonja, em Barcelona e ao entrar para a escola de arte de Francisco Gali, em 1912, tomou conhecimento da obra dos fauvistas e impressionistas franceses. Neste período, tornou-se amigo de Picabia e depois, de Picasso e seus amigos cubistas. Militou neste grupo, por algum tempo e sua obra Auto-retrato é um reflexo desse período. Instalado em Paris, passava o verão em Montroig onde se criou um grupo de pintores amigos como Masson, Leiris, Astaud e Lial.
Fundamental, no seu posterior desenvolvimento estilístico La Masia, foi sua obra essencial onde ele demonstra uma enorme perfeição gráfica. Daí sua pintura mudou totalmente numa transformação ainda mis inovadora e benéfica.
Para Breton ele era o expoente do Surrealismo do séc.XX e sua conceituada mágica era a de um Miró nítido e de formas, sinceras aos golpes de vista do observador. Suas obras mais importantes são: Carnaval de Arlequim (1924-1925), e O caçador ou Passagem Catalã (1923).